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O texto, introdutório de uma mesa-redonda propõe reflexões, a partir das idéias dos debatedores Luiz Fernando Duarte, Virgínia Fontes e Magali Engel, sobre os saberes e práticas psi que, em nome de um suposto bem comum, estariam limitados a essa ideologia, dispensando qualquer relação com outros saberes, visões de mundo ou outras práticas. O texto destaca que esses questionamentos só começaram a se concretizar, no Brasil, a partir de 1978, com o surgimento de movimentos sociais que levaram à redemocratização brasileira.
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O artigo celebra o encontro da autora, durante uma investigação destinada a construir uma história da Análise Institucional no Brasil, com os trabalhos de Alessandro Portelli, ressaltando a singularidade da produção do oralista italiano no âmbito do movimento moderno da História Oral. Explora as cinco peculiaridades das fontes orais destacadas por Portelli - oralidade, forma narrativa, subjetividade, credibilidade diferente da memória e relação entre entrevistador e entrevistado -, pondo particular ênfase em seus efeitos, simultaneamente metodológicos e políticos. As considerações finais sugerem a existência de estreitas relações entre o tipo de narrativa histórica proposto por Portelli e a escritura implicada, associada ao paradigma da Análise Institucional.
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Em "Resposta a uma questão", artigo-réplica a perguntas encaminhadas a Michel Foucault pela revista Esprit, um parágrafo concernente às relações entre a constituição da medicina clínica e a Revolução Francesa nos parece, ainda hoje, paradigmático do modo de pensar foucaultiano. O presente ensaio dele parte, no intuito de distinguir a perspectiva foucaultiana daquelas ligadas à História das Mentalidades e à Sociologia do Conhecimento. Em seguida, usa-o como ferramenta analítica de uma recente polêmica, relativa a uma investigação que se propõe a mapear o cérebro de "adolescentes infratores". Avalia-se que o parágrafo mencionado faculta entender de modo singular o repúdio de uma parcela da intelectualidade e da militância ao projeto de pesquisa em pauta. Com isso, a "Resposta a uma questão" se amplia a uma resposta a muitas questões, especialmente ao que se pode entender por defesa dos Direitos Humanos no campo dos saberes e regimes de verdade.
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O artigo reconstrói os vínculos entre a gênese teórica e a gênese social de conceitos e dispositivos da Análise Institucional francesa, entendida como regime de verdade, prática e subjetivação, durante seus "anos de inverno" - expressão inspirada em Félix Guattari, que, através dela, retrata o mundo contemporâneo. Um destaque especial é dado aos conceitos de implicação e sobreimplicação, conforme concebidos por René Lourau. As considerações finais esboçam questões sobre a Análise Institucional no Brasil, particularmente em suas relações com a Universidade. Presume-se então que a 'dobra sobre si' efetuada pela Análise Institucional esteja necessariamente relacionada a um 'desprendimento de si'.
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O “muito de possível” − epistemológico, ético, estético e político − implicado na relação com Sylvia Leser como orientadora é sugerido no texto por meio do relato de memórias da autora, bem como da transcrição de parte de sua tese de doutorado intitulada “No rastro dos ‘cavalos do diabo': memória e história para uma reinvenção de percursos do paradigma do grupalismo-institucionalismo no Brasil”, defendida em 2002, no Instituto de Psicologia da USP. Nesse intuito, foi utilizado um andamento de inspiração musical − atrever-se, conviver, escrever, ouvir e ler, prolongar −, capaz de se aproximar minimamente da oralidade, marca singular do vínculo de afeto-pensamento entre orientador e orientando.
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O artigo problematiza o processo de criação de uma especialidade em Psicologia Social, campo até então considerado imune à constituição dos especialismos tão comuns em nossa área de atuação. Para tanto, recorre a conceitos da Análise Institucional - Efeito Weber, Efeito Lukács, campo de intervenção e campo de análise -, que funcionam como ferramentas na apreciação tanto da história recente da Psicologia Social no Brasil quanto da definição oficial da Psicologia Social como especialidade.
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Com base nas problematizações desenvolvidas na linha de pesquisa da autora a história oral como ferramenta para a construção da história da Análise Institucional no Brasil , o artigo explora conceituações da memória compatíveis com a crítica dos psicologismos e sociologismos dominantes. Recorre primordialmente à idéia de memória-composição do historiador oral Alistair Thomson, exibindo seus nexos com a noção de modos de subjetivação, conforme proposta por Foucault, Deleuze e Guattari. Esta interferência permite hipotetizar a existência de relações entre a prática da história oral, as formas de coleta de lembranças e o engendramento, no presente, de futuros alternativos tanto para as subjetivações quanto para os paradigmas teóricos e/ou historiográficos.
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Mediante a reconstrução dos vínculos entre gênese teórica e gênese social, o artigo apreende a Análise Institucional francesa como regime de verdade e daí extrai conseqüências para uma reflexão atual acerca das relações entre a prática dos intelectuais - psicólogos, em particular - e as lutas em defesa dos direitos humanos.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (112)
- Livro (31)
- Seção de livro (203)
- Tese (40)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(55)
- Entre 1970 e 1979 (2)
- Entre 1980 e 1989 (3)
- Entre 1990 e 1999 (50)
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Entre 2000 e 2025
(330)
- Entre 2000 e 2009 (172)
- Entre 2010 e 2019 (111)
- Entre 2020 e 2025 (47)
- Desconhecido (1)