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O estágio supervisionado na graduação em Psicologia é o plano de experimentação coletiva que emerge como aposta de formação na encruzilhada entre clínica e arte. Uma prática clínica transdisciplinar que se aproxima da arte de Hélio Oiticica como “forma de atividade” onde “possa emergir uma coletividade” por meio de apostas que propiciem “estados de invenção”. Desse modo, afirmamos a dimensão estética da clínica por meio de dispositivos que engajem os estudantes na criação de si mesmos como terapeutas e na invenção de relações de cuidado singulares entre o próprio grupo e com os clientes. Tal direção nos aproxima de Foucault e suas proposições do cuidado de si e da estética da existência para tomar a formação do psicólogo como construção de um ethos. Arte, corpo e clínica se entrelaçam na constituição de uma experiência de formação que transita entre os planos intensivo e extensivo da existência e expressa os efeitos deste trânsito como criação de si, de objetos, de mundos ao experimentar ressonâncias, dissonâncias e partilhas.
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Este trabalho faz uma análise de uma atividade-intervenção proposta pelo grupo de pesquisa CorpoSSutis, suscitada ao encontrar um cenário de retaliação governamental ao ensino nas universidades públicas. Diante desse contexto, e a partir do engajamento da UFF com outras universidades, nossa proposta surgiu em conjunto com uma série de atividades abertas à comunidade. Um grupo de pesquisa que estuda a formação de um corpo-clínico sensível foi sensibilizado pelo fato de boa parte das pesquisas acadêmicas permanecerem enrijecidas quanto ao diálogo com o fora, entre a população e a produção científica e tecnológica universitária. Ao instaurar a pergunta disparadora “Como Sensibilizar os Corpos para Luta?”, a atividade-intervenção em foco pode despertar conversas sobre possíveis relações entre sensibilidade, luta e coletividade.
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Entre 2000 e 2024
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Entre 2020 e 2024
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- 2020 (2)
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Entre 2020 e 2024
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