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Este texto opera como una bitácora de distintos relatos intermediados por diversos conceptos sobre formas de gubernamentalidad, contraconductas, movimientos sociales y de insurrección, ensamblando actores humanos (movimientos insurgentes, movimientos fachos, enfermos, carabineros, milicos, gobernantes) y no humanos (perros, coronavírus, ñandús, medicamentos) entre Brasil y Chile en una espiral de historias turbulentas que comprende un corto período de menos de un año. El intento es destacar, en estos países, colectivos con elementos extremamente semejantes, formando caleidoscopios con sentidos absolutamente diversos y que presentan en un espacio de 10 meses cambios intensos y casi diarios de una configuración que podría ser descrita, en términos foucaultianos, como de guerra civil. La pretensión de este texto no tiene como fin abordar todos los aspectos de estas configuraciones bélicas, sino, aquellos elementos que resultan singulares de estos colectivos transhumanos. El texto presenta su propuesta en forma de bitácora o de diario de guerra considerando los acontecimientos desde el estallido social en octubre de 2019 en Chile, pasando por la entrada en escena de la pandemia de coronavirus y cerrando con lo ocurrido hasta agosto de 2020 para percibir la manera cómo todo ese conjunto produce en Brasil y Chile la configuración de colectivos con elementos muy semejantes, pero con sentidos singulares en las respectivas batallas.
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Pretendemos no presente artigo esclarecer o sentido da crítica efetuada por Michel Foucault na obra de 1961, Historie de la folie, em relação à psicologia. Para tal, partiremos de uma análise do projeto de 1954, Maladie mentale et personnalité, para compreender o percurso da argumentação que teria conduzido o filósofo à crítica que inaugura a fase arqueológica na década de 1960. Acreditamos que, se inicialmente Foucault acreditava ser necessário, em Maladie mentale et personnalité, conciliar as contradições metodológicas da psicologia num projeto unificado; depois, emHistorie de la folie, no lugar de uma conciliação, as contradições passariam a representar a própria condição de existência da psicologia, forma de saber moderna na qual o homem é convidado a refletir sobre si aprofundando-se no jogo de contradição por meio da qual tem-se a verdade interiorizada.
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O que o governo, tema da vida coletiva, tem a ver com a psicologia, ciência da vida privada? Este livro tem o objetivo de reunir e organizar as várias contribuições feitas por diferentes pesquisadores sobre o tema. Na primeira parte, foram agrupados os trabalhos produzidos pelos atuais organizadores deste livro. A finalidade é estimular o uso da ferramenta conceitual governamentalidade, apta a esclarecer práticas psicológicas variadas – comunitárias, behavioristas ou humanistas-existenciais. Na segunda parte, reunimos os trabalhos de pesquisadores europeus e latino-americanos em torno de cinco eixos: 1) práticas educativas, 2) dispositivos de doença e saúde mental, 3) agenciamentos terapêuticos, políticas públicas e 5) modos de produção de conhecimento.
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Este artigo pretende explorar as relações de resistência de dois internos, asilados em instituições psiquiátricas, frente aos espaços nos quais se viram confinados. A partir das respectivas produções de Lima Barreto e Bispo do Rosário (um escritor, outro artista), refletimos o modo como cada qual foi capaz de reinventar as relações ali de antemão colocadas que supunham rigidez e obediência, implicando em uma dessubjetivação dos internos. Diante disso, ambos foram capazes de estabelecer atividades criativas, produzindo outras modalidades discursivas, subvertendo a lógica desses espaços, permitindo-lhes reagir frente à trama da reclusão que lhes foi imposta.
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